quarta-feira, 27 de abril de 2016

Um país de lhamas

Jean cuspiu em Bolsonaro e achou que era normal.

José cuspiu num casal e também achou normal.
Os militantes foram às ruas e cuspiram em fotos. Normal!
A esquerda prestou um grande desserviço ao país. Principalmente na deturpação de valores, na quebra de unidade e na instituição da desfaçatez. Mente-se com paixão. A mentira é a maior verdade dessa gente.
No domingo, depois de todos os acontecimentos ligados à exclusão salivar, resolvi assistir o Faustão para ver a entrevista de José de Abreu.
Como usuário contumaz das redes sociais, não me surpreendi com as imbecilidades, falta de ideias e truculência do ator. O que me surpreendeu foi: “a ditadura acabou com a educação desse país”.
Como assim cara pálida? A lei da anistia foi assinada há mais de 30 anos e governadores foram eleitos pelo voto popular. O presidente da República voltou a ser eleito diretamente há 27 anos e o governo populista do PT está ai há 13.
Durante o regime militar não existia a progressão continuada, não existia professor espancado, não existia trafico de drogas dentro da escola. No regime militar não existia APEOESP aparelhada, tampouco professores de história “mortadelizados” com cartilhas bolivarianas.
No regime militar a educação “não era para todos” era para quem queria estudar. Era pautada no mérito. Na vontade. No esforço. Nos valores. Na construção de um sonho.
Os radicais de esquerda, ladrões, incompetentes, sem formação moral, ética e formal, acabaram com a educação. Com o discurso de inclusão, excluíram. Colocaram a bandidagem e a vagabundagem na escola. Destruíram o mérito e o sonho.  Afinal, eles odeiam a classe média.
Essa gente deturpa. Quando não tem argumentos ataca, procura um culpado para seus erros contumazes e por fim, cospe. Ou regurgita um “não vai ter golpe” sem a menor convicção do que está falando.
Em nossa bandeira está grafado ordem e progresso, contudo, para que as palavras voltem a ter representatividade, precisamos reencontrar o respeito.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Uma cusparada Brilhante

Pra todos que clamam justiça, vamos enumerar alguns fatos para que possamos não praticar injustiças. Principalmente, quando temos um estado aparelhado, vingativo, corrupto e revanchista.
Jair Messias Bolsonaro é militar, cristão, de direita, defensor da família tradicional, não leva desaforo pra casa. Bolsonaro é o terror da esquerda radical.
Bolsonaro, mormente, é agredido pelos radicais da esquerda. Chamado de estuprador – logo ele que defende a família – por uma senadora que teve um cunhado estuprador de menores preso em flagrante (numa operação em que ela estava presente) e, defende menores infratores como se bebês de colo os fossem, reagiu, como um homem sem papas na língua. Foi execrado pela opinião pública, pois a esquerda se vitimizou.
Bolsonaro recebeu uma cusparada no rosto no último domingo de Jean Wyllys. Um ato covarde, nojento e sem justificativa, principalmente para um deputado federal que prega a paz e os direitos iguais. Mas o que mais indigna é a vitimização do autor. E a mentira.
No inicio dos anos 1970, surgiu o Movimento Feminino pela Anistia e, em 1978 foi criado, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro pela Anistia. A luta pela anistia aos presos e perseguidos políticos foi protagonizada por estudantes, jornalistas e políticos de oposição. No Brasil e no exterior foram formados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos.
Sensibilizado com o clamor popular e acreditando que o país estava amadurecido e sem riscos para a democracia, em junho de 1979, o presidente João Batista Figueiredo encaminhou ao Congresso Nacional o seu projeto, que resultou na Lei da Anistia promulgada e sancionada do mesmo ano. Uma lei de anistia ampla, geral e irrestrita e contemplava os condenados por atentados terroristas e assassinatos, e favorecia também os militares e os responsáveis pelas práticas de tortura.
Contudo, no ano de 2008, ferindo a Lei da Anistia, numa decisão em primeira instância, o Coronel Ustra tornou-se o primeiro oficial condenado em ação declaratória por sequestro e tortura, mais de trinta anos depois de fatos ocorridos durante o regime militar. Num requerimento de dois ex-guerrilheiros e seus filhos que acusaram Ustra. Mesmo contradizendo-se nos depoimentos, as versões foram aceitas. Ustra morreu de câncer há um ano dizendo-se injustiçado e vítima de armação.
Ainda assim, a presidente Dilma Rousseff, ex-guerrilheira, assaltante e sequestradora, beneficiada pela Lei da Anistia, através do revanchismo e da mentira de promover a reconciliação nacional, permitiu que em 2012 fosse instalada a Comissão Nacional da Verdade, um verdadeiro golpe à democracia. Qua acabou por apurar o que já fora apurado, relatado e noticiado.
Se a esquerda e seus atores mentem, como Dilma mentiu em ter um Diploma da Unicamp, Jean Wyllys mente desfiando imagens, Maria do Rosário mente, pois ofenderá antes. Se a esquerda passa por cima de leis. Por que acreditarmos em tudo que falam sobre o período militar?
Quando Bolsonaro evocou o Coronel Ustra em seu discurso na Câmara, foi em tom de defesa. Defesa do país contra o comunismo, o bolivarianismo e, principalmente, contra o vagabundismo. Defesa de alguém que morreu injustiçado.
Podemos contar um monte de mentiras dizendo só a verdade, contudo, podemos mostrar um monte de verdades, encobrindo uma série de mentiras.
Salve Bolsonaro. Sem homens assim, o Brasil não tem contraposição.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Depois dos 30 milhões para a classe C, 60 milhões vão para o SERASA!


Dona de casa é acusada de racismo pela secretaria de direitos humanos por separar roupas brancas de roupas escuras na máquina de lavar!

Brasília – Uma dona-de-casa foi formalmente acusada de racismo pela secretaria de direitos humanos e igualdade racial. Segundo a Secretaria Especial, a denunciante, a empregada doméstica e líder do movimento “quilombola afoxé orumilá Zumbi é nóis”, ficou indignada com a “segregação” das roupas ditas “de cor” na hora do ciclo 1 de uma “máquina capitalista burguesa de elite”, que tem 4 ciclos e ainda a função secar, quando muitos nesse país mal tem um “tanquinho”.  Também relatou que as roupas brancas têm um ciclo especial, só para elas, e são lavadas na função “delicada”, enquanto as roupas escuras são até centrifugadas, como “se na senzala ainda estivessem”.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Vida de pronome

O "nós" contra "eles" está causando danos, talvez, irreparáveis em nossa sociedade. A Tal da "dívida histórica" também.
Vivemos numa sociedade alicerçada no rancor e na mentira, na ignorância e na individualidade, na falta de senso crítico e com base na desinformação.
As pessoas tentam atingir às outras de forma vil. Fazem denúncias falsas, caluniam, difamam, sujam reputações. Muitas vezes de forma anônima, uma covardia.
A moral e a ética se perderam, assim como os valores. Em tempos de consumismo, o "ter" passou a ser mais importante que o "ser" e a cobiça, outrora pecado capital, passou a ser a viga-mestra da nossa sociedade.
Muitos destroem o patrimônio público como se deles não o fossem. Atacam e ofendem a polícia com se não fossem autoridade constituída. Desrespeitam os professores e depredam as escolas. Picham os patrimônio público e privado com linguagens estúpidas e ininteligíveis. Estragam os parques públicos, jogam o lixo na rua, não cuidam de suas casas e terrenos. Vivem às custas do governo e como remoras, brigam pelas sobras e as migalhas do pão para sobreviver.
E como ficamos "eu", "tu", "ele" e "vós"?
Não sou elitista, sou realista. Não sou "nós", tampouco "eles", estou apenas observando o que estão fazendo com o país, com a colaboração de alguns que ficam com o pão, outros que detém o monopólio da farinha, outrem que assam o pão e os que o distribuem.
"Vós", que deveríeis cuidar da lei, da constituição e de "todos" de forma igualitária, não estaríeis preocupados com "nós" e com "eles", estaríeis preocupados em agradar quem tem o poder nas mãos. Não vos acovardeis.
"Ele" sempre estará pronto para assumir a vaga. "Ele" vai ser o salvador, vai fazer promessas, vai fazer discursos, vai parecer a bola da vez. Sempre haverá um "ele."
E "Tu", assim como "eu", estás apenas em busca de ganhares o pão de cada dia. "Eu" e "tu" precisamos nos juntar. Há muitos "eu" e "tu" que podem fazer um "nós" que mude definitivamente a história desse país. 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

DUNGA


Quando o Brasil fora eliminado na Copa de 2010, fiz a defesa de Dunga. Fui muito criticado, mas estava convicto que ele tinha as melhores intenções e que dera azar num jogo em que fora superior à Holanda.

Hoje faço um mea-culpa. E o faço, pois Dunga, o homem que “xingou” a Copa do mundo quando a conquistou, não pode ser o técnico da seleção pós 7x1, aliás, não pode exercer uma funçao de comando.

Dunga tem característiscas diferentes de outros técnicos da seleção, coincidentemente, Dunga, o anão de Branca de Neve, é o único anão imberbe.

Dunga está na posíção de “Mestre”. Deveria dar exemplos - inclusive comportamentais -, contudo, os mais importantes seriam os exmplos táticos, técnicos e fazer com que a seleção jogasse bola. Ele é um mau treinador.

Dunga faz com que tenhamos vontade de tirar uma “soneca” durante os jogos, tal a previsibilidade de seu esquema, tal o péssimo futebol de seu aglomerado de jogadores, convocados à base de preferências pessoais e no rancor.

Dunga tem um que de “Dengoso”, quer que todos o bajulem que os jornalistas façam-lhe perguntas chapa branca e acareciem o seu ego, aceitando inclusive que as roupas desenhadas por sua filha sejam lindas e os hotéis para a concentração da seleção de seus amigos no Rio Grande do Sul não sejam questionados.

Dunga assim com “Atchim”, espirra espalhando mau-humor e pragueja por onde passa. Está sempre  “Zangado”, um sujeito sem paciência, deselegante, irascivel e chato.

Em suma, Dunga é um anão em todos os sentidos.

O que eu vejo

Na realidade o processo de impeachment é constitucional e totalmente legítimo.
A mandatária da nação – soa muito melhor que presidenta - não cumpriu o superávit primário, maquiando os números e dando as populares “pedaladas” fiscais. Acabou com todo o budget de investimentos em infraestrutura e educação, aliás, acabou com todo o orçamento, além de fechar os olhos para a corrupção que desviava verbas para offshore em paraísos fiscais mundo afora.  
Contudo, a maioria do povo não consegue ler o nome do ônibus que vai pegar para retornar para casa. Quase 80% da população não compreende um texto de 15 linhas e a classe artística nunca foi tão manipulada por gordas verbas de leis de incentivo. Os cargos na máquina pública nunca foram preenchidos de maneira tão vergonhosa e a divisão do poder entre os partidos de maneira tão criminosa.
Em tempo, os sindicatos e movimentos sociais vivem de verbas governamentais e tem garantido o deslocamento através de diárias e lanches de embutidos à base de uma iguaria originaria de Bologna.
Essa turba, grupelho, corja, militantes-meliantes, idiotas úteis, seja lá qual a categoria ou o adjetivo para definição têm um líder. Um boquirroto ex-presidente, envolvido em todos os escândalos de corrupção, mas que jura inocência e propaga violência e desordem, ameaça instituições e tem carta branca do STF, que ele chamou de acovardado - mostrou-se realmente covarde, através do “Teori” da conspiração.  
Resultado: uma pequena, barulhenta e financiada parcela de nossa população, veste-se de vermelho e acha muito mais fácil compreender apenas quatro verbetes e brada-los: “não vai ter golpe”, simples assim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A consciência de dois de meus amigos “negão”


É evidente que existe o preconceito, mas o preconceito, assim como o ódio é algo que se ensina e/ou se aprende. Quem tem berço, mormente observa o caráter, a atitude da pessoa.


Hoje vivemos, no Brasil, um regime de exceção. Vivemos com medo de dirigir palavras às pessoas; não podemos fazer piadas, não temos liberdade nem para torcer num campo de futebol.

Acusa-se de machista, homofóbico, racista, xenofóbico, entre tantos termos rotulados às minorias, militantes, os sem isso, sem aquilo, oprimidos, os que têm direitos e os que têm, ainda, mais direitos.

Sou um dito cidadão respeitável nascido na década de 60, sob o tal regime ditatorial, que nem de longe representa o que se apresenta ao que aí está.

Tive uma vida boa e livre. Só fui tesourado, tolhido, abafado e calado pelos padres jesuítas do primeiro colégio onde estudei.

Venho de uma família que ralou muito para chegar lá. Estudei em colégios particulares e, quando tive a oportunidade de estar na escola pública, por mérito pois passei no Vestibulinho da GV em 33º lugar no curso de mecânica , tive de enfrentar as primeiras greves dos professores. Era o início dos anos 80. Voltei para a escola particular.

Foi na escola pública que conheci os primeiros passos da militância politica, embora já tivesse participado de centros cívicos nas escolas particulares; entretanto, o movimento partidário o PT através do oPTei era mágico, e foram ali os passos embrionários dos movimentos de cunho racial e gay, pois não havia tantos gêneros assim. E não havia ainda a aids, apenas o burburinho do câncer gay. Mas vamos focar na militância negra.

Vou apartar termo significativo para a data em questão dois de meus amigos.

Um deles resolveu militar e outro não quis saber de Zumbi, congada, ou seja, lá o que remeta a cor e a raça.

O militante passou a ter um olhar desconfiado, viver na defensiva, se achar deixado de lado, perseguido, justificar seus fracassos pela cor da pele.

Era dono de uma legítima arrogância, que ele e muitos confundiam com orgulho. Passou a ter uma postura radical, conversas chatas; tudo era direito, em todos os lugares ele dizia “Viu como a pessoa me olhou...”; por vezes perdia até uma paquera!

Sua vida se resumiu aos direitos quilombolas, ao mundo afrocentrado, ao Zumbi, Dandara, Racionais, Periferia manda, Pra você que é branco a vida é mais fácil.

A amizade, o carinho e o respeito foram minando, minguando e tudo se acabou num afastamento sintomático.

O outro amigo nunca ligou pra cor da pele. Trabalhou duro. Nunca justificou seu fracasso e sempre exaltou e compartilhou seus triunfos. Aliás, aprendeu com os erros e tem orgulho e confiança, além da humildade de reconhecer os próprios erros. Quando alguém olhava diferente, ou ele comia ou saia no braço.

Hoje ele é meu patrão. Ele paga salário para um cara da elite branca.

Talvez essa seja a síntese para o dia da consciência negra: ter a consciência de que somos todos iguais, querendo um país justo, decente e limpo. Sem mentiras, roubos, denúncias diárias de desvios de verbas públicas, com liberdade de imprensa, livre mercado e meritocracia. Sem a necessidade de cotas e direitos especiais – se levadas ao pé da letra: inconstitucionais.
Perguntado sobre o tema, o ator Morgan Freeman disse que se um dia parássemos de lembrar a cor da pele das pessoas, a questão racial perderia a importância.

Para tal, não se precisa de um feriado enfiado goela abaixo como os patrões faziam nos tempos da escravidão.

 


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Ensaio sobre quem empunha a bandeira vermelha - A velha e estupida luta de classes.


Organizados em movimentos sindicais e estudantis aparelhados por ONGS, COLETIVOS e OSCIPS sustentadas com o dinheiro de nossos impostos tentam se impor, através de uma lavagem cerebral (nas escolas, nas ruas, campos, construções) desde os idos de 60, cantarolando a estrofe da musica do "pseudo-compositor" Vandré.

 Dizem-se oprimidos e minorias e que estão cansados de trabalhar para os patrões e para a elite (sempre branca e burguesa - leitora de VEJA) e vão incitados pelo batráquio de nove dedos - assim como em 64 - partir para a luta armada. Além de nos acusar - nós que estamos querendo acabar como os roubos e desvios de moral e ética - de querer dar um golpe militar, inclusive, espalhando isso de forma vil, na imprensa internacional (Porra Obama, você não está espionando?).

 O plano é aniquilar todos os parasitas capitalistas da sociedade que enriqueceram as suas custas. Isso vai provocar uma guerra imensa, uma revolução, a Revolução Comunista, onde todos os patrões deverão ser mortos para que não reste ninguém dessa laia. Com o término da guerra, não haverá mais patrões, então isso significa que não haverá mais empregadores.

 Passa-se então para o mirabolante segundo ato do plano: Não há mais desemprego, porém não há mais emprego e onde arrumar-se-á dinheiro para a sobrevivência dos antigos oprimidos sem os opressores e sem os impostos que o estado-pai/mãe arrecadava para o complemento de renda da cidadania?

 Não há mais fabricas, consequentemente, não há mais produtos sendo fabricados, o plano é: fugir para a zona rural e saquear as fazendas e tentar adquirir comida para suas famílias. Isso vai gerar um caos público, uma imensa desordem que determinará uma Guerra Civil. Durante a Guerra Civil mais gente vai morrer, e então não haverá mais fazendas e nem fábricas, pois as fábricas foram destruídas durante a Revolução Comunista e as fazendas durante a Guerra Civil. E sem fazendas, não haverá mais comida. E os operários que não morrerem numa dessas revoltas, depois vão morrer de fome. "Esta é a luta de classes."

Os esquerdinhas caviar na passeata de 13/11


Vi nas postagens do facebook, que me envergonham, os jovens empunhando cartazes de 1900 e bolinha, bandeiras vermelhas - nenhuma do Brasil - numa quarta-feira de trabalho em plena Av. Paulista atrapalhando "o trafego" e o trabalho. Junto da CUT, alguns sindicatos, UGT, MST, outros "sem alguma coisa", outros sem ter o que fazer e outros, ainda, sem saber o que estavam ali fazendo, apenas em troca do famoso pão com mortadela + o suco + o dinheiro do busão + cinquenta "real".


São jovens, alguns que aparentam sê-los, mas já enveredaram pela casa dos 30 e estão na "facul" há 10, 11 anos (são como o personagem de “se beber não case”) e donos de uma Verdade Absoluta, fundada na crença de que o Real existe. Separam este Mundo Real em três categorias: os burgueses, os pequeno-burgueses e os proletários. Gostam de falar alto apontando o dedo indicador na cara de seus interlocutores. A categoria estudantil toma seu Toddy/Necau/Quicky toda manhã e depois coloca o chinelo de dedo para brincar de revolução nos campos idílicos da Universidade.


Quando se cansam, voltam para suas casas - geralmente mansões com piscina e aquecedor - nas repúblicas espalhadas por aí, encontram-nas limpas, por faxineiras contratadas, e pedem para a cozinheira preparar um jantar vegano. Todo final do mês, recebem um bom dinheiro do papai para poderem continuar a brincadeira revolucionária. Outros mais sortudos voltam para casa dos papais ou para os apartamentos das mamães também faxinados e com jantarzinhos aos seus gostos.
 

Agrupam-se em partidos, ONGs, OSCIPS, e operam através de uma alteridade na qual todo aquele que não pertence ao seu grupo revolucionário, é um burguês e deve ser doutrinado para a revolução ou morto socialmente na primeira oportunidade encontrada. Andam com sua Bíblia Vermelha debaixo do braço – porém, cada grupo costuma seguir um Evangelho diferente: Trotsky, Mao Tsé Tung, Lukacs, Lênin, Althusser e o mais fácil de seguir, até para aquele filho, sobrinho ou afilhado que você tem certeza que não passou no teste do pezinho: Gramsci.
 

O pensamento de Gramsci é de uma simplicidade aterradora: Colocar pensamento esquerdista em tudo até que isso se torne a coisa mais natural do mundo. Se juntar anos de masturbação ideológica com uma propaganda do João Santana, Dilma Rousseff PresidentA.Outro ponto: associar a Direita com Fascismo. Ser esquerda é ser pra frente. Quer um exemplo machista e chulo? Quando você coloca seu pinto para a esquerda, você está seguindo Gramsci.


Quando você abre o livro de História do Brasil do seu filho e lê que Antônio Conselheiro é mais herói que Tiradentes? Gramsci. Achar que é meramente Teoria da conspiração? Batata: Gramsci.



Essa turma, que infelizmente foi criada a base de Frango com hormônio - afetou o cérebro - e leite com soda caustica, foi influenciada por duas ou três gerações de filhotes de Marilena Chauí, Frei Betto, Betinho, Gilberto Freire... Entre outros esquerdiopatas que modificaram a história e os heróis.


Têm na cabeça o bolivarianismo como ideologia. Uma ideologia que é a justificativa da incompetência dos países latino-americanos, colocando a culpa de seu fracasso no bendito imperialismo norte-americano. Foi difundida pelo finado Hugo Chávez, inspirado em bobagens ditas nos discursos de Fidel Castro no Brasil e largamente apoiado por essa corja e turba de desocupados. É um regime sustentado pela venda petróleo para países ricos e que internamente se utiliza do populismo e assistencialismo. Sabe-se que nunca vai dar certo, vide o sucesso retumbante de países altamente desenvolvidos: Venezuela, Argentina, Cuba, Bolívia e Irã.



Para finalizar, todo e qualquer articulista, jornalista, cidadão, roqueiro, político que tentar se impor ou criticar qualquer coisa que for contra o governo apoiado ou o PT, será adjetivado de reacionário, coxinha, zelite, torturador, golpista e evocador do golpe militar.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A VERDADE SOBRE O AEROPORTO DE CLAUDIO

Aécio construiu um aeroporto em terra de familiares quando era governador?

Não. O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado. O governo de Minas Gerais desapropriou um terreno que pertenceu anteriormente a familiares do senador para a construção do aeroporto. Quando as obras foram feitas, o terreno já pertencia ao Estado. O próprio governo... federal confirma que a a área pertence ao Estado. Uma das condições necessárias para que a Secretaria Nacional de Aviação Civil transfira a jurisdição de aeroportos para os Estados é a confirmação da posse da área. Em abril de 2014, a secretaria transferiu o aeroporto de Cláudio para o Estado, o que confirma o reconhecimento de que não há dúvidas sobre a quem o terreno pertence.

Por que o Estado desapropriou um terreno que pertencia a um familiar do governador?

Porque era a maneira de a obra ficar mais barata. Nesse terreno, já existia uma pista de pouso há mais de 20 anos.

Por que o aeroporto foi construído nesse local?

O governo de Minas criou um programa chamado ProAero, para apoiar os aeroportos do estado. Minas é o estado que tem o maior número de municípios e o maior numero de aeroportos públicos. São 92, sendo que 81 desses são aeroportos locais, que não têm aviação comercial. A média é de um aeroporto a cada 10 municípios. Os aeroportos servem de apoio às atividades econômicas locais e serviços, como de urgência médica.
A cidade de Cláudio foi escolhida para receber melhorias numa pista antiga já existente. O Estado tinha duas escolhas: aproveitar uma pista de pouso antiga já existente ou comprar outro terreno para começar a fazer uma nova obra, que seria muito mais cara.
O curioso é que, se o Estado tivesse feito isso, os responsáveis poderiam ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam gastado mais dinheiro apenas para não contrariar os interesses particulares de um familiar do governador da época, que não concordava com as bases da desapropriação.

O familiar de Aécio teve alguma vantagem pessoal com a construção do aeroporto?

Não. Ele resistiu à desapropriação e não concordou com o valor estabelecido pela perícia do Estado. Ele queria receber R$ 9 milhões e o Estado ofereceu R$ 1 milhão. O processo de desapropriação foi absolutamente regular, como confirmam os pareceres de dois ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal.

VEJA AQUI

A desapropriação foi feita da mesma forma de todas as desapropriações feitas pelo poder público, seja ele federal ou estadual. Como não houve acordo sobre valores, a Justiça transferiu o terreno para o Estado e a disputa judicial em torno dos valores continua.

Por que a disputa continua?

Quando a Justiça desapropria uma área em favor do poder público, a desapropriação é irreversível. Mas a decisão em torno dos valores a serem pagos pode se arrastar por décadas. O valor de R$ 1 milhão foi depositado em juízo. Anos depois, a ex-esposa do antigo proprietário da terra, de quem ele está separado judicialmente há 38 anos, obteve autorização da Justiça para sacar a parte a que tinha direito. A parte relativa ao antigo proprietário permanece bloqueada pela Justiça.

Por que o dinheiro está bloqueado?

Porque em 1983 o Estado fez um repasse de recursos à Prefeitura de Cláudio para a construção de uma pista de pouso de terra no município. Na época, o antigo proprietário da área do aeroporto, Múcio Tolentino, era o prefeito. Ele recebeu o recurso e construiu a pista de pouso em terreno particular. O Ministério Público entrou com uma ação civil pública contra ele, pedindo que devolva ao município o valor investido na pista.

Essa ação não atrapalhou a desapropriação de 2008?

Não, uma coisa não tem nada a ver com a outra. A ação civil pública solicita a devolução dos recursos públicos investidos na pista de terra ao município. É um processo diferente, que se arrasta já há 13 anos e pode durar ainda muitos mais.

Há risco de prejuízo aos cofres públicos ?

Ao contrário. O governo de Minas Gerais tomou todas as providências para impedir isso. O Estado fez questão de registrar a existência dessa ação ao solicitar à Justiça a desapropriação, da área para que o juiz responsável pudesse pedir o bloqueio dos recursos, como de fato aconteceu. O dinheiro pago pela desapropriação está bloqueado para ser usado no ressarcimento à prefeitura, se esse for o resultado da ação. Como se vê, o interesse público foi totalmente preservado.

O processo de desapropriação usado nesse caso é comum?

Sim, é assim que são feitas todas as desapropriações do poder publico, quando não se chega a um acordo sobre o valor. Muitas vezes, as discussões sobre valores levam muitos anos, até décadas, na Justiça. Não se pode esperar o fim da disputa judicial sobre valores para começar uma obra, caso contrário nenhuma obra seria feita, para construir uma estrada, um aeroporto ou um hospital.

Por que o aeroporto ainda não está homologado?

O Estado iniciou o pedido de homologação ainda em 2011 e são várias as correspondências endereçadas às autoridades federais. O Estado já enviou todos os documentos necessários.

Quem administra o aeroporto?

A prefeitura.

Mas se o aeroporto é administrado pela prefeitura, porque o portão estava trancado?

Segundo o prefeito, o aeroporto não fica sempre trancado. É fechado em alguns períodos, para evitar riscos à segurança. A prefeitura mantém as chaves. A partir do momento que houver a homologação, o portão ficará sempre aberto, com a contratação de funcionários.

Disseram que um parente do senador Aécio Neves possuía as chaves do portão. É verdade?

Não sabemos. Não é correto que outras pessoas possuam as chaves.

A quem pertence o aeroporto?

Todos os aeroportos do país pertencem à União. Em abril deste ano, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República transferiu a jurisdição do aeroporto de Cláudio para o Estado. No mesmo dia, o Estado enviou os últimos documentos que faltavam. Ao receber a jurisdição dos aeroportos do governo federal, os estados os repassam para as prefeituras.

Disseram que o Ministério Público vai investigar a obra. É verdade?

Toda investigação do Ministério Público é sempre importante. Na verdade, nesse caso, o Ministério Público já investigou a obra. A investigação começou em 2009 e foi motivada por uma denúncia anônima. Depois de 5 anos de apuração, em fevereiro de 2014, o Ministério Público concluiu que não havia nenhuma irregularidade na obra e arquivou o processo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Uma experiência com "animais humanos marxistas" é prova de que marxismo não funciona!

Na opinião do humilde catador de milhos e concatenador de simples ideias, mais valia Marx nunca ter conhecido Engels, ou não!


Fonte: Água de Poços de Caldas - Meu pai e minha mãe forma lá na lua de mel e pá pum!

Rio de Janeiro, RJ - O apartamento imundo e desorganizado que é compartilhado por 3 membros de um núcleo marxista é uma evidência do porque a utopia econômico-social descrita nos textos de Karl Marx jamais funcionará.
 
"A história da sociedade é a história inexorável da luta de classes", disse Kiko, estudante de 23 anos, com os pés apoiados sobre a mesinha do café cheia de contas vencidas, tigelas sujas de comida e panfletos socialistas manchados de bebida. "O cenário está pronto para a luta final entre a burguesia e o proletariado, a verdadeira classe produtiva. Nós estamos bem conscientes disso."
Antes de se mudarem para dividir o mesmo apartamento no início de 2001, os companheiros Kiko, João e Marcos se sentaram no barzinho Arco-Íris da Lapa e debateram sobre como seria um sistema igualitário para a convivência harmoniosa no apartamento. Cada um teria tarefas, as quais teriam de ser executadas num determinado dia da semana. Um quadro de avisos na cozinha foi o lugar escolhido para colocar os anúncios e contabilizar o uso de bens comuns como o papel higiênico e a pasta de dente.
"Nós estamos criando um mundo melhor," disse João, colocando seu cigarro no cinzeiro que havia 6 dias não era esvaziado. "Foi como se tivéssemos desmantelando o aparato do sistema bem aqui na nossa casa."
Apesar do otimismo dos companheiros, seu sistema começou a falhar logo depois de começar. Para acertar as disputas, os companheiros faziam reuniões semanais: o Comitê dos Três.
"Eu disse que achei que era uma conversa mole porque eu aqui sou o único que cozinha aqui e ainda tenho os pratos para lavar também", disse Marcos, sem perceber o quanto o apartamento deles confirma a impraticabilidade do socialismo científico definido no Das Kapital. "Então decidimos que se eu cozinhar, alguém vai ter que lavar os pratos. E nós íamos nos revezar na limpeza do banheiro, mas o companheiro Kiko deixou de fazer a sua parte, então falamos para ele levar o lixo para fora. Mas ele agora tem aula na Terça de noite então ele mudou para passar o esfregão na cozinha."
Depois de semanas de reclamação de que ele era o único que sabia limpar decentemente, João começou a deixar de se esforçar, repetindo os problemas de produção experimentados na União Soviética e outros países da Cortina de Ferro.
Numa reunião do Comitê dos Três em sete de outubro, mais tarefas e um sistema de ponto foram acrescentados. Dois meses depois, no entanto, o quadro de tarefas já havia sido esquecido e a lista de compras estava quilométrica.
Os companheiros tentaram implementar um sistema de compartilhamento de comida, com resultados similarmente precários. O sonho da distribuição igualitária dos bens rapidamente deu lugar para a má alocação, o ato de esconder comida e os furtos entre os companheiros.
"Eu comprei Amendocrem nas primeiras quatro vezes e essa comida orgânica é cara pra ***," disse Kiko. "Aí então eu tenho escondido um pouco na minha gaveta de cuecas. Se o companheiro Marcos quiser um sanduíche, ele que vá na padaria e compre para ele."
Um outro experimento fracassado envolveu a maconha comprada coletivamente. Bate-bocas constantes surgiam sobre qual companheiro fumava mais do que a parte que lhe cabia, e os companheiros começaram a esconder os cigarros que eles compravam individualmente - especialmente de noite quando a escassez era mais frequente.
Essa situação é familiar para Fábio Arbequis, autor de "Das Kapengal: Uma História do Marxismo de Universitários".
"Quando os companheiros começam a fazer corpo mole, a economia do apartamento sofre," diz Arbequis. "Mas em uma sociedade onde existe uma ampla gama de gente capacitada, alguém vai reclamar de ter que carregar os outros nas costas e todo mundo fica revoltado como o companheiro Kiko."
De acordo com Arbequis, a falta de produtividade do grupo se reflete na vida inteira deles, com os companheiros encorajando-se uns aos outros a matarem aulas ou o trabalho para ficarem o dia inteiro no sofá fumando maconha e falando de política.
"Um espírito de competição de mercado livre numa casa resultaria em melhor renda e notas mais altas," disse Arbequis. "Então, em vez dos companheiros serem detestados e ficarem isolados do mundo como os países comunistas normalmente são, eles poderiam manter uma diplomacia efetiva com o dono do apartamento, com seus pais e com o chefe do companheiro Kiko que está pensando em demití-lo."
A falta de fundos e a escassez resultante não apenas gera descontentamento como também a corrupção. O coletivismo não funciona também porque nem todos fazem sua parte. João escondeu seu contra-cheque dos seus companheiros de modo que ele não teve que contribuir com o aluguel do apartamento, essencialmente se recusando a participar da taxação voluntária forçada que é a base do socialismo. Ainda pior, Marcos, que é encarregado de juntar o dinheiro e pagar as contas, embolsou 30% num roubo que ele disse que era para "pagar a conta do gás" mas foi gasto em bebida naquele mesmo dia.
"Como é da natureza humana, o poder tende a corromper até os homens mais nobres," disse Arbequis. "Quanto maior o poder que o coletivo tem sobre a vida dos indivíduos, como no caso desses três companheiros dividindo um apartamento, mais incentivo para ser inescrupuloso tem aquele que é encarregado da distribuição. Em breve esses marxistas vão perceber que o controle que o coletivo tem sobre eles é muito maior do que eles gostariam que fosse."
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

I´m Back

Parafraseando Jesus e Arnold eu prometi voltar! Voltei!
Voltei pós-julgamento dos mensaleiros, militantes meliantes de um partido que pegou um Brasil ruim e entregará ainda pior.
Voltei em meio às obras para a Copa do mundo no ambiente imundo da política e dos favores.
Voltei pós-eleições municipais pautadas nas mentiras e nas promessas ainda mais mentirosas.
Voltei e a seleção continua sob o comando do técnico escolhido pelo Padim Lula, que só vence seleções com jogadores de olhos puxados.
Não sei nem porque voltei. Mas voltando à conjugação do verbo voltar na primeira pessoa do singular, voltei!
Não consigo entender a cabeça dos eleitores, nem Freaud entenderia. É mais fácil decifrar a cabeça feminina.
Hadad está eleito, mesmo sob o tsunami de condenações de petistas mensaleiros. Lula continua enriquecendo, comandando a tudo e a todos. E questionando o judiciário. Vergonha! Eu me envergonho, pois com minha alma psdebista, acreditei no PT e há dez anos votei em Lula. Sou responsável por essa mancha, talvez a maior delas, na minha consciência e na história do meu país.
Um país endividado, que não cresce, que tributa, que desvia, que sonega educação, que floreia e aparelha todas as instituições. Um país que tem em seu STF, Tofólis e Lewandowiskis, um assalto ao bom senso, um bullying à inteligência.
Mas é meu país, emtão voltei... Voltei pós-campanha eleitoral - não me elegi, mas ganhei-, ausente daqui, mas presente acolá.
Voltei para denunciar, compartilhar e tentar mudar!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Horizonte Perdido


Que me desculpe James Hilton, mas Shangri-la mudou.
A ambição humana destruiu o ideal de paz e sabedoria. O país saiu do subdesenvolvimento, foi colonizado, adotou hábitos de consumo ianque e tornou-se uma potência emergente. Para tal, sua população paga um alto preço, principalmente pela pecha de país com o povo mais feliz do mundo.
O maior traficante de Shangri-la chama-se Serginho Beira-mar. Seus negócios são da ordem de R$ 50 bilhões. Ele trafica influência – a droga mais letal que existe - e o resultado é a isenção tributária aos amigos e companheiros.
O maior ladrão de Shangri-la chama-se Ribamar. Um neo-lampião investido de poder pelos fracos e oprimidos, um Robin Hood às avessas, que tira cada vez mais do pobre e enriquece cada vez mais seus pares.
A maior organização criminosa desse país é um partido político, fruto da organização de trabalhadores descontentes e que hoje mata, rouba, desvia verbas e se perpetua no poder criando mecanismos para iludir um povo sem educação, alimentação e saúde básicas, reféns de bolsas-esmolas e cartilhas educacionais que desensinam, repletas de ideologias e versões.
A maior estupidez deste país é o slogan “sou nativo de Shangri-la, não desisto nunca”!
Desiste do quê?
Quem sai às ruas para protestar sobre algo realmente relevante?
Quem realmente sabe quais são seus direitos e principalmente, suas obrigações?
Quem sabe o nome dos candidatos em que votou na última eleição? Shangri-la não é mais um reino, é uma Republica Federativa.
Um país que assalta e assassina seus turistas internacionais e que trata assaltantes e assassinos internacionais como turistas.
Shangri-la em breve sediará uma Copa do mundo de futebol e uma Olimpíada e para “não passar vergonha”, está criando o Regime Diferenciado de Contratações – RDC, um alvará que permite gastar-se como e quanto quiser verbas públicas sem prestar contas, já que o tempo urge!
Ademais, mesmo tendo grande parte de seus nativos vivendo abaixo da linha da pobreza, faz doações e perdoa dívidas de nações vizinhas e de nações “amigas”.
Um país singular, talvez único que evolui e involui ao mesmo tempo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Brasil e a liderança pelo exemplo


Dos vários brasis de ontem e de hoje - o Brasil crioulo, caboclo, sertanejo, caipira, gaúcho, matuto, dos gringos, dos intelectuais, dos donos do poder, do café-com-leite, do latifúndio, do futuro, dos políticos e “de todos” – fica a certeza de que a política brasileira e a relação estado-povo foi sempre protecionista e paternalista.


Desde as relações do “bom” senhor da terra com os escravos “obedientes”, onde os escravos enganavam seus senhores e as escravas passaram a se entregar sexualmente aos senhores mais generosos, passando pelo “pai dos pobres” Getúlio Vargas, e coroada pelas políticas assistencialistas dos últimos governos, instituiu-se a típica maneira brasileira de burlar ordens e regras, o “jeitinho”, uma simples questão de sobrevivência para uns, um grande negócio para outrem ou apenas a cultura incutida no DNA brasileiro.

Esse jeitinho divide o brasileiro em dois pólos de pensamento. O que conseguiu romper a relação paternalista, adquirir conhecimento e enxergar o mundo globalizado com a necessidade de regras de bom convívio, probidade e ética, e o desprovido que aceita o status quo e pensa de forma arcaica. 

Numa analise simplista, pode-se comparar a situação de nossos líderes políticos com os líderes das empresas privadas, onde o grande mote é a liderança pelo exemplo. 

Um exercício de fácil resposta é a observação de algumas manchetes dos jornais em 2011:

“Aécio é pego dirigindo com habilitação vencida no Rio”.

Sarney é acusado de aplicar golpe de funcionário fantasma no Senado”.

“Ex-deputado do 'castelo' é nomeado vice-presidente em empresa pública”. 

“Filhos de Lula ganham passaporte diplomático do Itamaraty a dois dias do fim do mandato do pai”.

“Michel Temer é acusado de corrupção em ação no STF”.

A oportunidade para a mudança chegou, o Brasil é o país na “vitrine”, com uma Copa do Mundo e uma Olimpíada em vista, porém nossos líderes já evocam mais uma vez o recurso do “jeitinho”, agora alicerçado e fundamentado na obrigatoriedade do afrouxo no controle de gastos, para não se “passar vergonha”.

Que pena!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alô, alô Realengo... Aquele abraço!


Uma tragédia! Um ato inacreditável praticado por um jovem que teve a chance de ter uma segunda família e mesmo assim, sentir-se perseguido e isolado.
Um prato cheio para “fast-diagnósticos” de sumidades da psiquiatria, psicologia e psicopedagogia que variaram de esquizofrenia, demência, paranóia até o “novo-velho” bulliyng. Além do viés islâmico, uma grande confusão de um leitor assíduo da wikipédia e sem nenhuma fundamentação.
O principal evento, a “missa de sétimo dia”, com transmissão ao vivo e cobertura em todos os programas jornalísticos e mundo cão, contou com a presença de profissionais do sofrimento - a mãe de Isabela Nardoni, o pai do menino João Roberto e a mãe da menina Joanna.
No quesito profissionalismo, Bono - vocalista do U2 -, aproveitou e também tirou sua lasquinha, colocando o nome das vítimas no painel de seu show em São Paulo. Essa mesma solidariedade de ocasião foi utilizada por Corinthians e Flamengo em suas homenagens nas camisas dos jogadores e na entrada em campo de mãos dadas com sobreviventes.
Uma chuva de pétalas de rosas jogadas de um helicóptero da polícia, aquela mesma polícia que não estava fazendo a ronda escolar e que diante de um garoto agonizante, nem sequer demonstrou compaixão, pulando e desviando de um corpo contorcendo-se, fechou o grande evento.
Mas num país carente, mexe-se demais com o imaginário popular, não poderia faltar a figura do “herói”, um policial que não fez nada além de cumprir sua obrigação e agora, ovacionado e promovido, fala em entrevistas como um palestrante motivacional. Ponto para o Presidente da República em “exercício” que o condecorando, conseguiu afastar-se do foco das denúncias de corrupção.
Contudo, foi excelentíssimo Presidente do Senado José Sarney que protagonizou o milagre da ressuscitação do “plebiscito do desarmamento”, como se bandidos fossem de livre e espontânea vontade, cadastrarem-se e devolverem as suas armas.
Porém a inteligência política nacional não para por aí, o nosso Ministro “sem-estofo-para-o-cargo” da Justiça José Eduardo Cardozo sugeriu a imediata instalação chips nas armas fabricadas no Brasil e adquiridas no exterior, numa sandice de dar inveja a qualquer comandante in chefe, seja venezuelano, cubano, árabe ou chinês.
Um grande acontecimento onde todos poderão arrebanhar o seu quinhão, sem contar as ONG´s de Direitos Humanos animadíssimas por conseguir mais verbas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A comunicação está cada vez mais fácil e mais difícil!


A antítese no título é uma reflexão sobre a facilidade dos meios e a dificuldade do entender. Gandhi, em seus incontáveis momentos de inspiração, nos inquietou: "Se queremos progredir, não devemos repetir a história,  mas fazer uma história nova”.
Dentro do cenário da comunicação interpessoal trocamos informações baseadas em nosso  repertório cultural, educacional, vivências, emoções... Enfim, temos talentos, necessidades e visões diferentes,  fato que mormente acaba por gerar conflitos e a instalação de um círculo vicioso, pois temos enraizada a nossa personalidade na forma de nos comunicarmos.
Objetivamente, a comunicação interpessoal não se resume apenas na oralidade. Além de gerarem-se expectativas na mente do receptor, o nosso corpo, nossas roupas, gestos, voz, o olhar no olho, também fazem parte da comunicação.
Geralmente, aceitamos as informações que confirmam nossa crença e negamos as que contrariam e quando passamos a dominar a dinâmica dos diálogos, conseguimos digerir e solucionar os problemas gerando uma troca genuína e generosa.
A habilidade de ouvir deve ser altamente desenvolvida. Além de demonstrar atenção, nos trará mais confiança nas tomadas de decisões, pois poderemos aplicar a empatia nos colocando na posição do outro.
Numa auto-observação podemos verificar o quanto algumas de nossas ações rotineiras, reverberam em nosso corpo e mente por dias, meses e até anos.
Observe que as perguntas que começamos com “Como?” - apontadas para o futuro - são muito mais agradáveis e produtivas do que as iniciadas com “Por quê? - atreladas ao passado.
Se adotarmos a interação com nossos interlocutores e/ou receptores passando a nos observar dentro de nossas conversas, quebraremos este círculo vicioso, diminuiremos a nossa carga de stress, começaremos novas histórias a cada dia e seguiremos sempre numa mesma direção. Quantas vezes poderíamos nos perguntar “se alguém está me compreendendo se nem sequer consigo entender o que estou querendo dizer?”
Portanto, comunicar – se requer generosidade, gentileza nos gestos, doçura nas palavras, clareza, observação, criatividade, coragem, senso de humor, receptividade e humildade para aprender continuamente, fazendo e vivendo novas histórias.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um adeus


Aquele menino simples e de sorriso largo circulou com a mesma desenvoltura por Bento Ribeiro, Belo Horizonte, Eindhoven, Barcelona, Madrid, Milão, São Paulo, Paris, Yokohama, Zurich, Porto Príncipe, Luanda, Lusaka, enfim, Ronaldo Nazário de Lima dono de uma simplicidade e humildade tão difíceis nos dias de hoje, em apenas 614 partidas e 414 gols marcados, encantou o planeta.

Em sua última entrevista coletiva como jogador de futebol, Ronaldo disse não ter colecionado inimigos, talvez esquecera seus joelhos, que teimaram em tentar abreviar-lhe a carreira, e mesmo assim tornou-se o maior artilheiro em Copas do Mundo – 15 gols – e o maior jogador brasileiro desde Pelé.

Estamos falando de um ser humano tão incrível, que conseguiu jogar e ser amado pelos maiores rivais da Espanha e Itália, por jogar no Corinthians e ainda assim continuar ídolo de todas as outras torcidas do Brasil.

Um homem que caiu, levantou. Caiu novamente, levantou. Caiu em tentação - e quem não cai? - levantou. A força de vontade e a força da carne são mais fortes do que possamos mensurar.

Embaixador da UNICEF, Ronaldo na contramão de outros ex-atletas e celebridades, aceitou a paternidade de descoberta tardia e integrou sua família. Faz no público, o mesmo que no particular.

Ronaldo deixa-me a impressão de uma pessoa acessível, daquele amigão, do boa praça, do moleque, do pai zeloso, do ser falível... Num país com tantas poucas coisas para se orgulhar, encho-me de orgulho desse brasileiro.

Em sua despedida, recordei-me de algumas frases da música de Moacir Franco (Cadê você?): “Uma torcida de sonhos aplaude talvez / Mata a saudade no peito driblando a emoção / Suas pernas cansadas correram pro nada / E o time do tempo ganhou / Num vídeotape do sonho a história gravou”.

Obrigado, Fenômeno!