segunda-feira, 4 de abril de 2016

O que eu vejo

Na realidade o processo de impeachment é constitucional e totalmente legítimo.
A mandatária da nação – soa muito melhor que presidenta - não cumpriu o superávit primário, maquiando os números e dando as populares “pedaladas” fiscais. Acabou com todo o budget de investimentos em infraestrutura e educação, aliás, acabou com todo o orçamento, além de fechar os olhos para a corrupção que desviava verbas para offshore em paraísos fiscais mundo afora.  
Contudo, a maioria do povo não consegue ler o nome do ônibus que vai pegar para retornar para casa. Quase 80% da população não compreende um texto de 15 linhas e a classe artística nunca foi tão manipulada por gordas verbas de leis de incentivo. Os cargos na máquina pública nunca foram preenchidos de maneira tão vergonhosa e a divisão do poder entre os partidos de maneira tão criminosa.
Em tempo, os sindicatos e movimentos sociais vivem de verbas governamentais e tem garantido o deslocamento através de diárias e lanches de embutidos à base de uma iguaria originaria de Bologna.
Essa turba, grupelho, corja, militantes-meliantes, idiotas úteis, seja lá qual a categoria ou o adjetivo para definição têm um líder. Um boquirroto ex-presidente, envolvido em todos os escândalos de corrupção, mas que jura inocência e propaga violência e desordem, ameaça instituições e tem carta branca do STF, que ele chamou de acovardado - mostrou-se realmente covarde, através do “Teori” da conspiração.  
Resultado: uma pequena, barulhenta e financiada parcela de nossa população, veste-se de vermelho e acha muito mais fácil compreender apenas quatro verbetes e brada-los: “não vai ter golpe”, simples assim.

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