Pra
todos que clamam justiça, vamos enumerar alguns fatos para que possamos não praticar
injustiças. Principalmente, quando temos um estado aparelhado, vingativo,
corrupto e revanchista.
Jair
Messias Bolsonaro é militar, cristão, de direita, defensor da família tradicional,
não leva desaforo pra casa. Bolsonaro é o terror da esquerda radical.
Bolsonaro,
mormente, é agredido pelos radicais da esquerda. Chamado de estuprador – logo ele
que defende a família – por uma senadora que teve um cunhado estuprador de
menores preso em flagrante (numa operação em que ela estava presente) e,
defende menores infratores como se bebês de colo os fossem, reagiu, como um
homem sem papas na língua. Foi execrado pela opinião pública, pois a esquerda
se vitimizou.
Bolsonaro
recebeu uma cusparada no rosto no último domingo de Jean Wyllys. Um ato
covarde, nojento e sem justificativa, principalmente para um deputado federal
que prega a paz e os direitos iguais. Mas o que mais indigna é a vitimização do
autor. E a mentira.
No
inicio dos anos 1970, surgiu o Movimento Feminino pela Anistia e, em 1978 foi
criado, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro pela Anistia. A luta pela
anistia aos presos e perseguidos políticos foi protagonizada por estudantes,
jornalistas e políticos de oposição. No Brasil e no exterior foram formados
comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos.
Sensibilizado
com o clamor popular e acreditando que o país estava amadurecido e sem riscos
para a democracia, em junho de 1979, o presidente João Batista Figueiredo
encaminhou ao Congresso Nacional o seu projeto, que resultou na Lei da Anistia
promulgada e sancionada do mesmo ano. Uma lei de anistia ampla, geral e
irrestrita e contemplava os condenados por atentados terroristas e
assassinatos, e favorecia também os militares e os responsáveis pelas práticas
de tortura.
Contudo, no ano de 2008, ferindo a Lei da Anistia, numa decisão em primeira instância, o Coronel Ustra tornou-se o primeiro
oficial condenado em ação declaratória por sequestro e tortura, mais de trinta
anos depois de fatos ocorridos durante o regime militar. Num requerimento de
dois ex-guerrilheiros e seus filhos que acusaram Ustra. Mesmo contradizendo-se
nos depoimentos, as versões foram aceitas. Ustra morreu de câncer há um ano
dizendo-se injustiçado e vítima de armação.
Ainda assim, a presidente Dilma Rousseff,
ex-guerrilheira, assaltante e sequestradora, beneficiada pela Lei da Anistia,
através do revanchismo e da mentira de promover a reconciliação nacional,
permitiu que em 2012 fosse instalada a Comissão Nacional da Verdade, um
verdadeiro golpe à democracia. Qua acabou por apurar o que já fora apurado,
relatado e noticiado.
Se a esquerda e seus atores mentem, como Dilma
mentiu em ter um Diploma da Unicamp, Jean Wyllys mente desfiando imagens, Maria
do Rosário mente, pois ofenderá antes. Se a esquerda passa por cima de leis.
Por que acreditarmos em tudo que falam sobre o período militar?
Quando Bolsonaro evocou o Coronel Ustra em seu
discurso na Câmara, foi em tom de defesa. Defesa do país contra o comunismo, o
bolivarianismo e, principalmente, contra o vagabundismo. Defesa de alguém que
morreu injustiçado.
Podemos contar um monte de mentiras dizendo só a
verdade, contudo, podemos mostrar um monte de verdades, encobrindo uma série de
mentiras.
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