A antítese no título é uma reflexão sobre a facilidade dos meios e a dificuldade do entender. Gandhi, em seus incontáveis momentos de inspiração, nos inquietou: "Se queremos progredir, não devemos
repetir a história, mas fazer uma
história nova”.
Dentro do cenário da
comunicação interpessoal trocamos informações baseadas em nosso repertório cultural, educacional, vivências, emoções... Enfim, temos talentos, necessidades e visões diferentes, fato que mormente acaba por gerar conflitos e
a instalação de um círculo vicioso, pois temos enraizada a nossa personalidade
na forma de nos comunicarmos.
Objetivamente, a
comunicação interpessoal não se resume apenas na oralidade. Além de gerarem-se expectativas na mente do receptor, o nosso
corpo, nossas roupas, gestos, voz, o olhar no olho, também fazem parte da
comunicação.
Geralmente, aceitamos
as informações que confirmam nossa crença e negamos as que contrariam e quando passamos
a dominar a dinâmica dos diálogos, conseguimos digerir e solucionar os problemas
gerando uma troca genuína e generosa.
A habilidade de ouvir deve ser altamente desenvolvida. Além
de demonstrar atenção, nos trará mais confiança nas tomadas de decisões, pois
poderemos aplicar a empatia nos colocando na posição do outro.
Numa auto-observação podemos verificar o quanto algumas de
nossas ações rotineiras, reverberam em nosso corpo e mente por dias, meses e
até anos.
Observe que as perguntas que começamos com “Como?” - apontadas para o
futuro - são muito mais agradáveis e produtivas do que as iniciadas com “Por
quê? - atreladas ao passado.
Se adotarmos a interação com nossos interlocutores e/ou
receptores passando a nos observar dentro de nossas conversas, quebraremos este
círculo vicioso, diminuiremos a nossa carga de stress, começaremos novas
histórias a cada dia e seguiremos sempre numa mesma direção. Quantas
vezes poderíamos nos perguntar “se alguém está me compreendendo se nem sequer
consigo entender o que estou querendo dizer?”
Portanto, comunicar – se requer generosidade, gentileza
nos gestos, doçura nas palavras, clareza, observação, criatividade, coragem, senso
de humor, receptividade e humildade para aprender continuamente, fazendo e
vivendo novas histórias.
Parabéns pela percepção e pelo "conselho",
ResponderExcluirAbraço...
Tavinho Junior/Locutor Diário Fm/Docente Senac