quinta-feira, 17 de março de 2011

A comunicação está cada vez mais fácil e mais difícil!


A antítese no título é uma reflexão sobre a facilidade dos meios e a dificuldade do entender. Gandhi, em seus incontáveis momentos de inspiração, nos inquietou: "Se queremos progredir, não devemos repetir a história,  mas fazer uma história nova”.
Dentro do cenário da comunicação interpessoal trocamos informações baseadas em nosso  repertório cultural, educacional, vivências, emoções... Enfim, temos talentos, necessidades e visões diferentes,  fato que mormente acaba por gerar conflitos e a instalação de um círculo vicioso, pois temos enraizada a nossa personalidade na forma de nos comunicarmos.
Objetivamente, a comunicação interpessoal não se resume apenas na oralidade. Além de gerarem-se expectativas na mente do receptor, o nosso corpo, nossas roupas, gestos, voz, o olhar no olho, também fazem parte da comunicação.
Geralmente, aceitamos as informações que confirmam nossa crença e negamos as que contrariam e quando passamos a dominar a dinâmica dos diálogos, conseguimos digerir e solucionar os problemas gerando uma troca genuína e generosa.
A habilidade de ouvir deve ser altamente desenvolvida. Além de demonstrar atenção, nos trará mais confiança nas tomadas de decisões, pois poderemos aplicar a empatia nos colocando na posição do outro.
Numa auto-observação podemos verificar o quanto algumas de nossas ações rotineiras, reverberam em nosso corpo e mente por dias, meses e até anos.
Observe que as perguntas que começamos com “Como?” - apontadas para o futuro - são muito mais agradáveis e produtivas do que as iniciadas com “Por quê? - atreladas ao passado.
Se adotarmos a interação com nossos interlocutores e/ou receptores passando a nos observar dentro de nossas conversas, quebraremos este círculo vicioso, diminuiremos a nossa carga de stress, começaremos novas histórias a cada dia e seguiremos sempre numa mesma direção. Quantas vezes poderíamos nos perguntar “se alguém está me compreendendo se nem sequer consigo entender o que estou querendo dizer?”
Portanto, comunicar – se requer generosidade, gentileza nos gestos, doçura nas palavras, clareza, observação, criatividade, coragem, senso de humor, receptividade e humildade para aprender continuamente, fazendo e vivendo novas histórias.

Um comentário:

  1. Parabéns pela percepção e pelo "conselho",
    Abraço...
    Tavinho Junior/Locutor Diário Fm/Docente Senac

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